terça-feira, 10 de agosto de 2010


Deixei de ser uma pessoa assustada e defendida, para aprender
que não se morre de intensidade.
Morre-se, ao contrário, pelo embrutecimento.
(...)quero despencar em vertigem de dor até o fundo do poço,
e quero subir gargalhando até o infinito supremo, e
quero me largar nesse amor feito uma canoa no mar, e quero e quero e quero mais.

Maitê Proença