quarta-feira, 23 de junho de 2010


o tempo não se define, o calor repentinamente se torna o frio. As nuvens fogem do céu por alguns instantes, mas logo voltam e cobrem todo o azul com uma cor gelo, quase cinzenta. Mas as montanhas continuam verdes, até a hora do sol começar a se por. É tudo um pouco indefinido ainda, raios de sol que penetram a pele, ao mesmo tempo as gotas de chuva que invadem nosso corpo. O silêncio toma conta de uma tarde cheia, e o movimento toma conta de uma noite vazia. Nem tão cheia, nem tão vazia. É tudo tão relativo. As palavras vão e voltam na hora delas, e não na minha. Tem vida própria. No meio de tanto vai e vem, sempre há o que permanece para todo o sempre. O amor? Sempre, o amor entre tudo, entre todos. Já perceberam como o mundo se move através do amor? Pode até soar um pouco clichê, mas hoje vejo isso. A vida inteira o procuramos, seja entre irmãos, pais, ou simplesmente entre duas almas que se encontram. As palavras agora querem tanto dizer, mas minhas mãos precisam ir. Porque mais uma vez o sol saiu, e resta-me tarefas. É tempo de sabedoria, de paz, de pouca agitação.